sexta-feira, 20 de abril de 2018

A decisão de amar


Verdadeiramente o amor não pode ser um sentimento. O primeiro mandamento é "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a sua força e entendimento" Deuteronómio 6.5. 
Se amar fosse um ato de sentir, não poderia ser um mandamento. Pois como se obriga alguém a sentir alguma coisa? Amar é uma decisão, de fato. 
Pois quando decidimos por seguir a Deus e obedecer os seus mandamentos decidimos amá-lo. Jesus disse "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama". Logo, decidimos aceitá-lo, recebê-lo em nosso coração e, por conseguinte, obedecer os seus mandamentos. Essas decisções por fim, culminam numa só: Amar a Deus. 
Mediante essa forte decisão, o Espirito nos conduz a arder em paixão por Ele, queimar de amor, como na poesia do livro de  Cantares a noiva arde por seu noivo. O Espirito nos leva a viver e sentir sim o calor do amor, nosso coração palpita, sorrimos a toa, olhos brilham e aos poucos percebemos que podemos dar até mesmo nossa própria vida por Cristo. Nossa decisão mental torna-se então o anseio de nossa alma, pois nosso espírito está conectado ao Senhor, obedencendo suas palavras e amando seus preceitos. 
Nessa etapa que é possível dizer "seus mandamentos não são pesados" (1 João 1.5), "como amo a tua lei!" (Salmos 119:97) ou ainda, "que eu me torne como morto, como os que descem a cova sem tua presença" (Salmos 28.1).
E a decisão de amar cabe a nós. 
Em obediência. Amar é sim, obrigatório (amar a Deus, a si mesmo e ao próximo). E a consequência da obediência a este mandamento, é termos dentro de nós um espírito semelhante ao do Pai. Sim, semelhantes a Ele , como previsto na criação, no Plano original. O Amor nos torna um com Deus, nos torna parecidos com Ele. E esse é o alvo da nossa existência, a razão do nosso respirar, o por quê de estarmos aqui.
E quando o homem vive o que foi criado pra viver, ele se torna enfim pleno. 

Quer ser completo? Decida amar.

ByPiu

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