domingo, 19 de fevereiro de 2012

As crônicas de Nárnia - Resenha 1

No final do ano passado iniciei a leitura do volume ùnico de "As Crônicas de Nárnia". Iniciei um pouco devagar, parei após ler "O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" para ler outros livros, mas retornei este ano com toda voracidade e, a cada história, me surpreendo com o universo e a magia que envolvem as personagens.
Cada crônica possui uma lição, um tesouro a ser aprendido assim como nos faz viajar para outro mundo, o mundo de Nárnia, de Aslam, das dríades, dos centauros, dos Pevensie, dos meninos e jovens que encontram na juba de ouro, nas terras longínquas, uma nova esperança e um novo modo de viver suas vidas.
Assim, decidi postar as resenhas de cada livro que compõe As crônicas de Nárnia. Vou tentar expor, além de um simples esboço da história, minhas observações, críticas e o que pude aprender com as lindas aventuras escritas por C. S. Lewis entre 1949 e 1954. Espero que gostem.
Saiba mais sobre os livros e o escritor aqui.

RESENHA 1 - O Sobrinho do Mago




Este é o primeiro livro na ordem cronológica de Nárnia, mas o sexto a ser publicado. Fala sobre como tudo começou. Como Nárnia foi criada, o lampião que nunca se apaga, o guarda-roupa, a Feiticeira Branca e outras coisas mais.
A história narra a vida de duas crianças, Digory e Polly, que se conhecem nos arredores de suas casas, onde viviam uma vida normal, como de qualquer criança curiosa que inventa aventuras para passar o dia, enquanto os adultos ocupados não o percebem como deveriam.
Digory vive com seu tio André, que esconde muitos segredos e se intitula mago, e resolve fazer com Digory uma terrível experiência: transportá-lo para outro mundo. Mas quem acaba indo na aventura é a Polly que desaparece fazendo com que Digory viaje atrás dela, até se encontrarem do lado de lá.
É a partir daí que a aventura se inicia, e os dois vivem momentos que marcariam suas vidas para sempre. Sem falar na Feiticeira Branca que faz justamente a viajem inversa, vindo para nosso mundo. No que isso não daria, imaginem!.
Muito genialmente, C. S. Lewis consegue também nos transportar para o "Bosque entre dois Mundos", para "Charn" e enfim, para "Nárnia". 
A primeira aparição da Feiticeira, a sua maldade e frieza são expressas com toda riqueza de detalhes necessária para que, aquela feiticeira do filme, fique no chinelo. Não menos que ela, Aslam, o Grande Leão, se apresenta magnífico e é descrito sempre de uma forma tão encantadora e forte que é possível quase vê-lo diante de você.
Toda a magia e beleza da criação de um novo mundo, a música, as cores, os cheiros, os sabores parecem incrivelmente reais quando mergulhamos nas páginas mágicas de As Crônicas de Nárnia.

Lição:

Nesta primeira crônica, aprendemos que certas pessoas escolhem ser más e o são por mero prazer e jamais aprendem a lição.
Aprendemos que até a uma criança é preciso ser revelada a verdade e a liberdade, podendo ela assim escolher o caminho a seguir em sua vida. Também podemos observar que o mal sempre tem seu início e sempre existirá. Mas a bondade e a paz sempre prevalecerão ao final, quando houver fé e coragem nos corações bons.


Até a próxima resenha. "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa".

byPIU

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