sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Plantadas pelo inverno...



Hoje resolvi escrever.
Resolvi porque estou me sentindo inspirada.
Engraçado que não sei exatamente ainda o quê escrever, mas há algo brotando no meu coração.
É melhor não escrever agora então. Talvez seja cedo para escrever.
Mas gostaria de deixar uma mensagem clichê, porém real: 'Não desista!!'.

Não abandone os sonhos, a não ser que Deus te dê outros maiores.
Guarde a fé. Persevere, acredite! Dê um chute no que dizem de você!
Dê um soco na mágoa, dê um empurrão no ressentimento. Liberte-se!!!
Libere o perdão, e escolha amar.

Amar é uma escolha, e uma escolha sem volta.
Você dá o primeiro passo e segue em frente, sem olhar pra trás.
O coração bom será recompensado com a bondade.

Fico feliz em saber que Deus está o controle de tudo.
A começar pelo meu coração.
Quando decidimos estar com ele a coisa pode se tornar mais difícil.
Pois você não vai mais enxergar as coisas como todo mundo.
Não vai mais sentir como todo mundo.
Não vai mais viver como todo mundo.
E isso talvez te torne alguém um pouco mais complexo do que já se é.

Mas, não desista. Vale tanto à pena!
E é até surpreendente como é importante ter discernimento espiritual!
E tudo é para aprender. Aprender a calar. A falar na hora certa.
A perdoar, a recomeçar, a aceitar tentar de novo.
A cuidar da plantinha que já estava sem vida.

Ah, me lembrei do texto que li ontem em um livrinho.
Achei muito pertinente e doce a mensagem.
Vou postá-la aqui abaixo.
Quem sabe, você também tenha sido machucado,
Confundido, ferido, iludido e quando achou que tudo iria embora,
Quando achou que tudo deveria ir embora com o inverno...

A primavera deu o ar da sua graça! E o sol brilhou de novo!
Te revelando que para  a florzinha do jardim ainda havia esperança.
E que ainda não acabou. É necessário continuar. Perdoar. Amar.
E seguir em frente. Sempre!

A reflexão tem como base a 2ª carta de Paulo aos Coríntios, no capítulo 6. vs 9.

"...como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos..."

No verão passado tínhamos um canteiro de margaridas, na chácara, que atravessava o jardim. Foram plantadas com atraso, mas como floresceram! Quando as do meio já estavam com sementes, dos lados havia ainda florzinhas recém-abertas. Chegaram as primeiras geadas, e um dia encontrei aquela radiosa beleza completamente queimada. Exclamei: "Ah, o frio foi demasiado para elas. Pobrezinhas, pereceram"; e dei-lhes adeus.
Eu não gostava de olhar para aquele canteiro, pois ele me parecia um cemitério de flores. Mas há umas quatro semanas, um de meus jardineiros chamou a minha atenção: por toda a extensão daquele canteiro havia margaridas brotando em grande abundância. Olhei, e, para cada planta que eu julgara destruída pelo inverno, haviam cinquenta plantas novas, plantadas pelo mesmo inverno. O que haviam feito aquelas geadas e ventos impertinentes?
Tomaram minhas flores, deram-lhes um golpe mortal, derrubaram-nas ao solo, pisaram-nas com seus tacões de gelo e, terminando o trabalho, disseram: "Aí está o seu fim." Mas, na primavera havia para cada raiz, cinquenta testemunhas para se levantarem e dizerem: "Pela morte vivemos."
E como é no domínio das flores, assim é no reino de Deus. Pela morte veio a vida eterna. Pela crucificação e o túmulo vieram o trono e o palácio do Deus eterno. Pela ruína veio a vitória.
Não tenha medo do sofrimento. Não tenha medo de ser derrubado. É através de sermos abatidos mas não destruídos, é através de sermos despedaçados e os pedaços feitos em pó, que nos tornamos homens valorosos, em que um vale por mil. Mas o homem que cede à aparência das coisas e vai com o mundo, tem um florescimento rápido, uma prosperidade momentânea, e então o seu fim, que é fim para sempre. - Beecher.

retirado de "Mananciais no Deserto" - Edição do Milênio - Lettie Cowman. - 11-10.


:)

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